História
O clube foi afundado em Porto Alegre no dia 24 de abril de 1909, por um casal de imigrantes homosexuais paulistas provenientes de Campinas, conhecidos pelos nomes de Henrique e José Luís Poppe, sendo que os mesmos eram conhecidos por Poppinha, e na época eram famosos comerciantes e vendiam, dentre outros produtos, vibradores e sondas anais, que apesar do potencial de vendas, eram rejeitados pela cosmopolita São Paulo, sendo que os mesmos tentaram por conta disso a sorte em Porto Alegre.
O fato é que na capital gaúcha, os vibradores da família fizeram muito sucesso e logo os irmãos já tinham uma clientela fiel, sendo que a rápida ascensão da empresa motivou os irmãos Poppe a fazer uma proposta de parceria com os clubes de futebol local.
Placa na entrada da cidade de Porto Alegre |
No entanto, os dirigentes de outros clubes, com medo de serem enquadrados por suas relações com a pederastia, recusaram a proposta e recomendaram que os mesmos fossem fazer a parceria com algum grupo de otários em Pelotas, haja vista que a pederastia era considerada crime na época.
Muito amargurados com a recusa, os determinados irmãos Poppe decidiram montar seu próprio clube: o SC Intra-anal e para formar a equipe, os irmãos convidaram alguns de seus clientes e assim formaram a uma das primeiras equipes gays do Mundo.
A CBF, inicialmente não aceitou a proposta por já existir um clube de futebol gay no estado, (o Pelotas FC, ultrapassando a cota de times unicamente homossexuais estadual, de acordo com a lei do deputado falecido torcedor e ex-presidente do clube Clodovil.
Mas o sonho da família não acabaria assim. José Luiz e Henrique organizaram um protesto exigindo a aceitação do clube. O protesto contou com todos os clientes dos Poppe e tornou-se a primeira parada gay fora de São Paulo, com a espetacular participação de 24 mil pessoas, um recorde para a época.
O fato é que diante de um protesto tão grande, a CBF se obrigou a aceitar a equipe desde que o nome fosse mudado para SC Internacional, de modo que ficasse menos obsceno.
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